Agatha Christie

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Nascida Agatha May Clarissa Miller em 15 de Setembro de 1890, Agatha Christie é conhecida como a Rainha do Crime[2]. Os seus livros venderam bilhões de cópias em inglês, além de mais alguns bilhões em línguas estrangeiras, totalizando mais de 4 bilhões. Ela é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare. Ela é a autora de oitenta romances policiais e coleções de pequenas histórias, dezenove peças e seis romances escritos sob o nome de Mary Westmacott. Agatha foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.


Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.


Durante a Primeira Guerra Mundial, Agatha trabalhou em um hospital e em uma farmácia, funções que influenciaram seu trabalho: muitos dos assassinatos em seus livros foram cometidos com o uso de veneno.


Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Mallowan era 14 anos mais jovem que a escritora, e suas viagens juntos contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento duraria até a morte da escritora.


Em 1971 ela recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico.


Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua residência - Winterbrook, em Wallingford, Oxfordshire. Ela está enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon.


A única filha da autora, Rosalind Hicks, morreu em 28 de outubro de 2004, também com 85 anos, de causas naturais. Os direitos sobre sua obra pertencem agora a seu neto, Mathew Prichard.


[editar] O Desaparecimento


Em 1926, seu marido Archie revela que está apaixonado por por outra mulher, Nancy Neele, e quer o divórcio. Em 8 de dezembro de 1926 o casal tem uma briga e Archie deixa sua casa Styles em Sunningdale, Berkshire, para passar o fim de semana com sua amante em Godalming, Surrey. Na mesma noite Agatha desaparece de sua casa deixando uma carta em sua secretária dizendo que está indo para Yorkshire. Seu desaparecimento causa clamor no público, muitos deles, admiradores de sua novelas. Apesar dos esforços para encontrá-la ela ficou desaparecida por 11 dias. Em 19 de dezembro de 1926, Agatha foi identificada como hóspede do Swan Hydropathic Hotel em Harrogate, Yorkshire, onde estava registrada sob o nome Teresa Neele, de Cape Town. Agatha não deu nenhuma explicação para o seu desaparecimento. Contudo dois médicos a diagnosticaram que ela sofria de fuga psicogênica, opinião que permanece dividida como a causa para o seu desaparecimento. Uma sugestão é que ela sofria de esgotamento nervoso, causado por uma propensão natural para a depressão, exarcebado pela morte de sua mãe, e pela infidelidade de seu marido. A reação pública ao desaparecimento foi muito negativa, com muitos acreditando ser um golpe publicitário, e outros especulando que ela tentava fazer a polícia acreditar que seu marido a matara.


[editar] A autora e sua obra


Agatha Christie passou a infância e a adolescência num ambiente quase recluso, pois sua mãe se encarregou de dar-lhe formação cultural, proibindo-a de freqüentar escolas públicas. Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estréia, O misterioso caso de Styles (1921).


Agatha Christie criou dois personagens inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga. Antes de morrer, em 12 de janeiro de 1976, cuidou também de preparar a despedida de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em Cai o pano.


[editar] Influência da mãe






Placa em homenagem a Agatha Christie na Abadia de Torre (Torre Abbey), em Torquay



Agatha começou a escrever sob influência da sua mãe, que a incentivou a criar um conto, para passar o tempo, enquanto Agatha, entediada, se recuperava de uma forte constipação que a deixara de cama. Ela chegou a duvidar da sua capacidade, mas conseguiu. Continuou a escrever, encorajada por Eden Phillpotts, um teatrólogo amigo da família. Quando já era famosa, disse que, durante muitos anos, se divertiu escrevendo histórias melancólicas, em que a maioria dos personagens morria.


O primeiro romance de Agatha Christie, O Misterioso Caso de Styles, foi escrito no final da Primeira Guerra Mundial, durante a qual ela trabalhou como enfermeira. Nele criou Hercule Poirot, o pequeno detetive belga que mais tarde se tornaria o personagem de crimes de ficção mais popular depois de Sherlock Holmes. Foi publicado em 1920.


Agatha Christie morreu de causas naturais em 12 de Janeiro de 1976, deixando inconsoláveis milhões de leitores fiéis, e uma fortuna calculada em 20 milhões de dólares.